Da Vila Cercada à Praça de Guerra
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«A reconstituição histórica começa naturalmente pela reconstituição do tecido urbano que a autora consegue redesenhar recorrendo a todos os elementos diligentemente buscados e encontrados. Dir-se-ia que, paciente como Penélope, faz, desfaz e refaz a teia urbana de Almeida. Desde logo a reconstituição da vila medieval e das muralhas, hoje virtuais, mas bem presentes na morfologia urbana. Uma boa leitura tanto dos dados no terreno como de Duarte de Armas permitem entrever a passagem para a Idade Moderna, núcleo duro da pesquisa. O estudo da conformação do espaço conduz a um entendimento totalizante da vila nos finais do século XVIII, concluindo a autora pela sua “progressiva militarização”, de que serve de exemplo a marcante transformação dos espaços-praça: a Praça Velha feita Praça de Armas e o Terreiro de S. João feito Praça de S. João depois de herdar o pelourinho, instrumento visível de um poder muni-cipal secundarizado. Chega-se pois a uma leitura iconológica da vila cercada no seu caminhar para a Praça de Guerra. É ainda estudada com rigor a actuação dos engenheiros militares durante os séculos XVII e XVIII e as marcas por eles deixadas no tecido urbano em arquitectura e urbanismo. (…) conseguiu, ao estudar um “caso” em toda a sua complexidade e com uma perfeita adequação metodológica, oferecer à comunidade científica e aos leitores em geral, um texto/exemplo de como se deve fazer História do Urbanismo.» JOSÉ EDUARDO HORTA CORREIA
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Descrição
«A reconstituição histórica começa naturalmente pela reconstituição do tecido urbano que a autora consegue redesenhar recorrendo a todos os elementos diligentemente buscados e encontrados. Dir-se-ia que, paciente como Penélope, faz, desfaz e refaz a teia urbana de Almeida. Desde logo a reconstituição da vila medieval e das muralhas, hoje virtuais, mas bem presentes na morfologia urbana. Uma boa leitura tanto dos dados no terreno como de Duarte de Armas permitem entrever a passagem para a Idade Moderna, núcleo duro da pesquisa. O estudo da conformação do espaço conduz a um entendimento totalizante da vila nos finais do século XVIII, concluindo a autora pela sua “progressiva militarização”, de que serve de exemplo a marcante transformação dos espaços-praça: a Praça Velha feita Praça de Armas e o Terreiro de S. João feito Praça de S. João depois de herdar o pelourinho, instrumento visível de um poder muni-cipal secundarizado. Chega-se pois a uma leitura iconológica da vila cercada no seu caminhar para a Praça de Guerra. É ainda estudada com rigor a actuação dos engenheiros militares durante os séculos XVII e XVIII e as marcas por eles deixadas no tecido urbano em arquitectura e urbanismo. (…) conseguiu, ao estudar um “caso” em toda a sua complexidade e com uma perfeita adequação metodológica, oferecer à comunidade científica e aos leitores em geral, um texto/exemplo de como se deve fazer História do Urbanismo.» JOSÉ EDUARDO HORTA CORREIA
Informação adicional
Peso | 0.562 kg |
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ISBN | 978-972-24-1207-8 |
Dimensões | 17 × 24 cm |
Número de Páginas | 320 |
Encadernação | Capa Mole |
Faixa Etária | Todas as idades |