Do autor
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Goa-O Preço da Identidade
Nesta sua obra, Valentino Viegas traça um retrato vivo da sociedade goesa durante o derradeiro período da presença portuguesa naquela terra oriental, casando a realidade com a ficção. O autor denuncia de forma vigorosa as fortes desigualdades sociais que ainda persistem em numerosas partes daquele subcontinente, sem deixar de aflorar os abusos praticados pelos portugueses. Salazar, Vassalo e Silva, os metropolitanos, as descaradas mentiras dos jornais continentais portugueses, a voz do comum dos goeses, os sonhos, os desafios, os receios, os medos, as hesitações, os sentimentos, a emigração, o passado e o presente, tudo isto Valentino Viegas consegue irmanar no tratamento harmonioso das situações, tendo sempre Goa como pano de fundo.
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A Morte do Heroi Português
45 anos depois de ter chegado ao Norte de Angola a bordo do Vera Cruz, o historiador Valentino Viegas despe corajosamente a pele do académico para se confrontar com o furriel Viegas, um entre tantos outros que participaram na guerra colonial sem a questionar ou sem pôr em causa a razão de ser da sua presença nos territórios ultramarinos, e numa lenta mas crítica digestão entre a experiência pessoal e a verdade histórica dá-nos o retrato vivo do teatro das operações, entre emboscadas, massacres, stress psíquico e episódios insólitos como a adopção de uma criança pelo militar que lhe matou os pais. Por entre as densas matas angolanas, surge inesperadamente descrita a manhã de 18 de Dezembro de 1961, quando a União Indiana invade Goa e o herói português começa a tombar, contra toda as preces de Salazar a Deus e as ordens de não rendição dadas aos seus oficiais de “vitoriosos ou mortos”. Valentino Viegas viveu as duas guerras. Depois tomou o partido da História.
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A Primeira Revolução Portuguesa
Esta obra apresenta de forma sintética as causas que originaram o desencadeamento do processo revolucionário em Portugal, a partir do levantamento da cidade de Lisboa. Recorrendo a nova documentação, recolhida de norte a sul do país, comprova que toda a trama em curso se desenvolve fundamentalmente em torno da ideia da manutenção da independência nacional. Apresenta de uma forma sistemática e cronológica o comportamento das três principais forças em confronto que pugnavam pela conquista do poder em Portugal e os avanços e recuos de seus apoiantes em função dos progressos e retrocessos da dinâmica revolucionária. Comprova que eliminado o único poder legítimo existente, à luz da tradição portuguesa, que era o da rainha D. Leonor, só através da revolução é que se podia legitimar um novo rei ou impor pela força um rei estrangeiro. Evidencia que a vitória do mais fraco, o Mestre de Avis, sobre o mais forte, o rei D. João I de Castela, só foi possível porque a ideia da existência de Portugal independente já não era uma utopia mas sim uma realidade
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As Politicas Portuguesas na Índia e o Foral da Goa
Em As Políticas Portuguesas na Índia e o Foral de Goa, o autor foge aos lugares comuns e diverge das interpretações tradicionais, apresentando uma visão dos Descobrimentos Portugueses distinta das teorias consagradas. Fazendo uma investigação criteriosa e uma análise fria dos acontecimentos, chega à conclusão de que, se do ponto de vista científico e técnico a empresa comandada por Vasco da Gama foi um dos maiores sucessos mundiais, do ponto de vista político, diplomático e comercial foi um rotundo falhanço. Confrontando os interesses das mais diversas forças em presença no teatro de guerra em Goa, descortina a razão principal que levou Afonso de Albuquerque a entregar o comando das forças locais a estrangeiros e não a originários de Goa, depois da segunda conquista daquela importante cidade da costa ocidental indiana. Estudando minuciosa e cuidadosamente o Foral de Goa, considera-o, não como uma dádiva do monarca português mas como um documento negociado e acordado entre os portugueses e goeses, indispensável para uma convivência equilibrada entre vencedores e vencidos. Retira a Afonso Mexia a importância que tradicionalmente lhe é atribuída e chega à conclusão de que, embora os forais portugueses tenham servido de guia ao redactor ou redactores portugueses do Foral de Goa, o principal modelo que lhe serviu de base foi o documento ou documentos que existiam antes da conquista de Goa pelos portugueses, bem como os livros das leis antigas de Goa e das terras firmes.
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