
Salazar e a Igreja
25.14€ 17.60€
Em stock
- Detalhes do produto
- Sobre o livro
Informação adicional
Peso | 0.474 kg |
---|---|
ISBN | 978-972-24-1628-3 |
Dimensões | 17 × 24 cm |
Número de Páginas | 272 |
Encadernação | Capa Mole |
Faixa Etária | Todas as idades |
Produtos Relacionados
-
As Politicas Portuguesas na Índia e o Foral da Goa
Em As Políticas Portuguesas na Índia e o Foral de Goa, o autor foge aos lugares comuns e diverge das interpretações tradicionais, apresentando uma visão dos Descobrimentos Portugueses distinta das teorias consagradas. Fazendo uma investigação criteriosa e uma análise fria dos acontecimentos, chega à conclusão de que, se do ponto de vista científico e técnico a empresa comandada por Vasco da Gama foi um dos maiores sucessos mundiais, do ponto de vista político, diplomático e comercial foi um rotundo falhanço. Confrontando os interesses das mais diversas forças em presença no teatro de guerra em Goa, descortina a razão principal que levou Afonso de Albuquerque a entregar o comando das forças locais a estrangeiros e não a originários de Goa, depois da segunda conquista daquela importante cidade da costa ocidental indiana. Estudando minuciosa e cuidadosamente o Foral de Goa, considera-o, não como uma dádiva do monarca português mas como um documento negociado e acordado entre os portugueses e goeses, indispensável para uma convivência equilibrada entre vencedores e vencidos. Retira a Afonso Mexia a importância que tradicionalmente lhe é atribuída e chega à conclusão de que, embora os forais portugueses tenham servido de guia ao redactor ou redactores portugueses do Foral de Goa, o principal modelo que lhe serviu de base foi o documento ou documentos que existiam antes da conquista de Goa pelos portugueses, bem como os livros das leis antigas de Goa e das terras firmes.
16.11€11.28€ -
A Primeira Revolução Portuguesa
Esta obra apresenta de forma sintética as causas que originaram o desencadeamento do processo revolucionário em Portugal, a partir do levantamento da cidade de Lisboa. Recorrendo a nova documentação, recolhida de norte a sul do país, comprova que toda a trama em curso se desenvolve fundamentalmente em torno da ideia da manutenção da independência nacional. Apresenta de uma forma sistemática e cronológica o comportamento das três principais forças em confronto que pugnavam pela conquista do poder em Portugal e os avanços e recuos de seus apoiantes em função dos progressos e retrocessos da dinâmica revolucionária. Comprova que eliminado o único poder legítimo existente, à luz da tradição portuguesa, que era o da rainha D. Leonor, só através da revolução é que se podia legitimar um novo rei ou impor pela força um rei estrangeiro. Evidencia que a vitória do mais fraco, o Mestre de Avis, sobre o mais forte, o rei D. João I de Castela, só foi possível porque a ideia da existência de Portugal independente já não era uma utopia mas sim uma realidade
19.08€13.36€ -
História Diplomática de Portugal. Uma Cronologia
Grandes historiadores, como Marc Ferro e Joel Serrão, subscreveram títulos de história cronológica. Quer isto dizer que continuam a justificar-se, inequivocamente, obras de referência desta natureza e com estas características. (Não é a história a “ciência dos homens no tempo”?) A História também se tece com estes fios. Não nos iludamos: são tão necessários os trabalhos com um pendor mais explicativo, como estes que vivem essencialmente de factos e de aconteci-mentos. Até porque esta história factual (à falta de melhor palavra) é fundamental para a construção de uma outra mais “complexa”, mais conceptual. São duas dimensões que se complementam. E se é importante encontrar uma certa lógica das evoluções e procurar grandes explicações (estruturais), é também essencial reafirmar “o papel do Acontecimento”, da curta duração, do que se agita à superfície, em suma, “reabilitar o fortuito, restituir importância ao singular” e reafirmar o protagonismo dos indivíduos (René Remond). É esta dimensão da história que se cultiva, exemplarmente, neste trabalho do Embaixador Castro Brandão. Na sequência da já extensa lista bibliográfica do autor – com especial ênfase em títulos relacionados com a cronologia e as relações internacionais –, eis mais uma obra de referência e de consulta obrigatória. “Uma cronologia”… – aceita-se o subtítulo, por justificados receios… De facto, se a história é sempre uma escolha – e escrever é seleccionar e optar –, inevitáveis ausências e silêncios detectam-se ainda mais em trabalhos como este. Mas, ao pensarmos no fôlego da obra, no manancial e quantidade de elementos, de dados e de pormenores, na qualidade e na diversidade da informação e das informações – desde os grandes tratados às (só aparentemente) singelas efemérides –, ao pensarmos em tudo isto, creio que estamos, neste momento, no campo da história diplomática, na presença de a cronologia… Não sabemos que mais admirar neste escrito (uma vez mais pioneiro): se o infatigável labor, se o trabalho de pesquisa e de inventariação, se a riqueza, se o rigor, se a minúcia… Obra essencial, que tem tanto de valiosa como de útil, para historiadores e especialistas – sobretudo para os que privilegiam as relações internacionais –, mas também para o grande público que não deixará de encontrar respostas para muitas perguntas… As cronologias de qualidade continuam a ser preciosos instrumentos de trabalho para todos os que se interessam pela História. Augusto José Monteiro
34.98€24.49€ -
Diplomatas e Diplomacia
No imaginário do mundo ocidental a figura do diplomata surge com contornos mais ou menos míticos e a diplomacia como uma actividade com o seu quê de misterioso, de secreto, senão de mágico. Sobre os diplomatas, como representantes de soberanos e encarregues por estes de missões específicas junto dos seus pares, recaiu ao longo da História o prestígio que ali alcançavam, por mérito próprio, e também por configurarem o poder de quem os enviara. A queda do Antigo Regime e a génese do Estado Contemporâneo, com a desfulanização da soberania e a crescente profissionalização dos servidores do Estado, configurou de modo diferente o mundo diplomático. Com o tempo foram sendo introduzidas alterações mais ou menos significativas que contribuíram para a substituição do imaginário e do mítico, pelo concreto e objectivo, sem que o anulassem completamente. Os investigadores do Projecto Ciência Política e Relações Internacionais, do Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa, ao organizarem o Colóquio Internacional Diplomatas e Diplomacia – Retratos, Cerimónias, Práticas, tiveram em mente salientar simultaneamente o carácter temporal da diplomacia e a temporalidade que a acompanha na sua prática e nos seus «agentes». E quiseram chamar a atenção para as incidências do devir histórico na condução dos negócios estrangeiros por Governantes e Estados, e na arte de negociar com o objectivo da defesa dos seus interesses e direitos perante outras sociedades politicamente organizadas. Para isso, foram delimitadas as balizas cronológicas das intervenções do século XVII aos nossos dias, período marcado pelo despontar da modernidade e da contemporaneidade, assim como pela crescente configuração dos Estados e das Nações. Autores: Adriano Moreira António Vitorino Daniela Frigo Isabel Cluny Luís Nuno Rodrigues M. Victoria López-Cordón Cortezo Maria Filomena Mónica Nuno Severiano Teixeira Pedro Cardim Zília Osório de Castro
24.23€16.96€ -
A Construção Medieval do Território
Os textos reunidos nesta colectânea pretendem ser uma chamada de atenção para alguns aspectos da construção medieval do território. Com efeito, os séculos medievais surgem como tempos fulcrais para a ocupação e ordenamento do território português uma vez que nessa cronologia teve lugar não apenas a estabilização espacial que permitiu a obtenção dos limites que, grosso modo, continuam ainda a ser os seus, como também ocorreu um complexo processo de consolidação do espaço ocupado e da tentativa de melhor inserção das áreas periféricas. Tendencialmente protagonizado e dirigido por uma realeza interessada em obter espaços politicamente equipados e susceptíveis de apoiarem a afirmação da sua autoridade, o seu desenvolvimento foi responsável pelo emergir de variadas tensões, algumas das quais ainda hoje são detectáveis, como a gerada pela distinção entre centro e periferia. Um processo que decorreu num tempo longo, estendendo-se muito para além da Idade Média, mas que permitiu a emergência de Portugal como um território unificado sob o ponto de vista político-administrativo, aspecto que não deixou de contribuir para a construção da identidade nacional.
13.08€9.16€