
José-Augusto França
Autor
José-Agusto França (n. 1922). Catedrático jubilado da Universidade Nova de Lisboa, membro da Academia das Ciências e antigo presidente da Academia Nacional de Belas Artes (1976-79) e do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (1976-80), membro honorário do Comité Internacional d’Histoire de l’Art e da Ordem dos Arquitetos, antigo membro do Comité du Patrimoine Mondial (UNESCO).
É autor de numerosas obras sobre história e sociologia da cultura e da arte portuguesas desde 1956, e de obras de ficção literária desde 1949.
Em 1967-1970, o Professor José-Augusto França foi responsável pela classificação da área histórica de Lisboa a preservar, e em 1992 foi-lhe atribuída a Medalha de Honra da Cidade.
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28 – Crónica de um percurso | 28 – Chronicle of a journey
O ELÉCTRICO 28, verdadeiro ex-líbris de Lisboa desde 1985, larga do Martim Moniz e nos Prazeres vai a enterrar, ressuscitando ali para regresso da circulação. É a linha mais longa e complexa da cidade, e riquíssima de informação urbana — subindo à Graça, descendo pela Sé até à Baixa para trepar à Estrela, de colina para colina. E, como deve ser, “vendo por onde se vai antes de lá chegar”.
THE 28, real ex-libris of Lisbon since 1985, departs from Martim Moniz and is buried in Prazeres, and is in turn resurrected there for the return trip. It is the longest and most complex tour of the city, as well as rich in urban information — up to Graça, down past the Cathedral to the Baixa to then climb up to the Estrela, hill by hill. As it should be, “seeing where you’re going before you get there”.
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Monte Olivete, Minha Aldeia
“Monte Olivete, minha aldeia” é um roteiro histórico e artístico, em urbanismo, arquitectura e paisagem, humana também, através das vivências de um antigo local de Lisboa que Fernão Lopes já mencionou. José-Augusto França, autor de vasta obra de historiador da cidade, passeou lentamente por estas ruas, largos e jardins, calçadas e escadinhas, entre igrejas e conventos, universidades e indústrias, palácios, casas e casebres, com a experiência de lá viver há meio século. E com sociologia aplicável… Um triângulo com vértice no Rato, lados nas descidas do Salitre e de S. Bento, base numa sequência de três jardins, da Alegria, do Príncipe Real e das Flores, e mediana na linha de festo da rua da Escola Poltécnica, define-se claramente na topografia da cidade – tendo adquirido personalidade ao longo de mais de quatro séculos, em transformações naturais e artificiais, conservações e restauros. Depois de ter escrito a “crónica de um percurso” do carro eléctrico “28” (1999, 2.ª ed. 2000) e de ter publicado “Memórias para o Ano 2000” (2000, 2.ª ed. 2001), José-Augusto França deu-se, com gosto, a este “divertimento literário” – que Pedro Soares mais uma vez acompanhou com as suas fotografias.
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O Grémio Literário e a sua história
O “Grémio Literário”, fundado em 1846 por personalidades como Alexandre Herculano e Garrett, Rodrigo da Fonseca e Rodrigoues Sampaio, Sá da Bandeira e Loulé, é uma instituição cultural de “utilidade pública” e um clube social, instalado desde 1875 no palacete Loures, exemplar da arquitectura romântica, junto ao Chiado, com seus salões, sua biblioteca, seu restaurante e seu bar. Dele fizeram (e fazem) parte nomes notáveis da vida intelectual, política e social nacional – com a lembrança maior de Eça de Queiroz que numerosas vezes se lhe refere na sua obra. José-Augusto França propôs-se traçar a história do “Grémio Literário” ao longo de perto de 160 anos, com suas conferências, seus concertos e recitais, seus encontros de escritores, suas ante-estreias de filmes, seus jantares comemorativos – suas vivências, em suma, dando significativo relevo ao Salão dos Humoristas de 1912, que, com Almada Negreiros, Jorge Barradas ou Canto da Maia, marca a primeira data histórica do “Modernismo” português, ou do “Centro de Estudos do Século XIX”, que, cerca de 1970, sob a presidência de Vitorino Nemésio, realizou numerosos seminários, conferências e colóquios internacionais.
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Lisboetas do Século XX – Anos 20, 40 e 60
José-Augusto França divide em três partes cronológicas – anos 1920, 40 e 60 – a sondagem feita a uma Lisboa de há poucas décadas. Num certo registo de divertimento a que nos habituou já em obras anteriores, o historiador, atento aos tempos e aos sítios, às pessoas e às imagens, descreve-nos as transformações de Lisboa – em urbanização e demografia –, o quotidiano da cidade nas pessoas dos seus habitantes, a (trasn)formação de classes sociais (“smart” em 1920, “jet set” em 1970…) com o declínio discreto de uma aristocracia com hábitos de vida herdados, a pequena e a alta burguesias emergentes a contrabalançar com o levantar dos bairros sociais. O autor apoiou-se em personagens e referências literárias de alguns escritores que criaram “lisboetas apropriados” – Luís Francisco Rebelo, André Brun, José Cardoso Pires, Luís Sttau Monteiro, João Ameal e outros – e pontuou sempre a sua pesquisa com a ilustração indirecta das sondagens feitas, através de fotos de imprensa ou arquivos, bem como de desenhos de humor. Stuart Carvalhais, Bernardo Marques, Carlos Botelho, Jorge Barradas, Almada Negreiros e o mais recente João Abel Manta são apenas alguns dos nomes pela mão de quem vamos nesta viagem intemporal a uma Lisboa de outros tempos.
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Lisboa 1898. Estudo de Factos Socioculturais
LISBOA1898 segue-se a O ROMANTISMO EM PORTUGAL (1974, 3.ª ed. 1999) e a OS ANOS 20 EM PORTUGAL (1992), três “estudos de factos socioculturais” de José-augusto França, que cobrem períodos de um século, de um decénio e de um ano, num programa metodológico que foi reduzindo o campo operatório em longa, média e curta “durées”. História sociológica aplicada a objectos de civilização, da poética às artes e aos costumes, no caso desta LISBOA 1898, cobrem-se factos nacionais importantes, como o centenário da viagem de Vasco da Gama, a crise de Moçambique com a envolvência de Mouzinho de Albuquerque, a “conversão” da dívida interna-cional, as crises do D. Maria e do São Carlos; e, fora das fronteiras de Lisboa, a guerra de Cuba e o caso Dreyfus, no seu reflexo numa imprensa portuguesa de cento e oitenta periódicos…
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Lisboa – História Física e Moral-2ª.Edição
“Lisboa, História Física e Moral” é um livro de enorme fôlego que traça o perfil vivo e o carácter de uma cidade contínua no tempo. A esperada obra do historiador e crítico de arte José-Augusto França unifica as visões fragmentárias sobre Lisboa a partir do comportamento, vaidades e devoções dos lisboetas, tecendo uma história humanizada, vibrante e coerente. São 850 páginas de informação rigorosa e fascinante, que nos levam do Paleolítico à Expo 98, unindo o urbanismo e a economia à política e à cultura. «Intitula-se “História Física e Moral” esta História de Lisboa – e assim crê o autor que devem ser as histórias de todas as cidades, feitas de ruas e casas, tanto quanto de gentes que as percorrem e habitam. As pedras mortas, que se acumulam por protecção e as vivas (“ce sont hommes”, Pascal), que lhes dão sentido e necessidade, devem ser correlativas, para que a cidade exista em sua coerência. No tempo que a atravessa, os homens afeiçoam-se em engenhos e intrigas, procuram a felicidade possível, comportam-se, em suma, como seres humanos, bons e maus, ou nem isso, em seus costumes que os séculos mudam em morais e modas. E constroem por comodidade e lucro, por vaidade também, e devoção, quando foi caso disso; por necessidade de criação, nos mais nobres casos». É deste modo que abre o livro de José-Augusto França, abrindo também as portas a uma reflexão que o autor propõe: «A civilização tem origem na cidade-civitas e por isso deve sempre pôr-se em questão a própria cidade – como o é, para que o é. E se o é. Antes de contar a história de Lisboa, fica bem perguntá-lo, como o autor, aliás, já fez, em título de um primeiro curso universitário que fundou, há exactamente trinta anos». Nesta cidade, segundo o autor, «Em oito séculos e meio de história” os lisboetas foram e vão vivendo a sua mansa continuidade, com benefício do clima – e do Tejo da sua necessidade de transporte e de recuperada ecologia, se o for, numa sociedade de consumo, mais físico e financeiro que moral». E desengane-se quem supuser que «por ir tendo, desde o século XIX, mais factos e dados registados, na abundância de informação disponível, a Lisboa de 2000 é mais importante do que a de 1500 (…). A todo o momento da leitura isso deve estar presente no espírito – como o esteve à responsabilidade do historiador», afirma José-Augusto França no prefácio da obra. Lisboa, História Física e Moral cobre a existência contínua da cidade de Lisboa, abordando inicialmente o sítio geográfico e os seus primeiros habitantes, e depois as cidades romana, visigótica, muçulmana e depois cristã até ao século XXI. Sete capítulos tratam dos períodos culturais das Lisboas sucessivamente “Medieval”, “Manuelina”, “Maneirista”, “Filipina”, “Barroca”, “Joanina”, “Pombalina” e “Oitocentista” e “Novecentista”. Os dois séculos finais são designados mais directamente pela sua situação cronológica, dada a variedade e variação dos seus conteúdos culturais e orgânicos. O discurso histórico é conduzido sempre num plano geral, atento ao urbanismo e à arquitectura, com o inventário necessário, e às práticas políticas, sociais e culturais. As partes “física” e “moral” da cidade, no seu todo. Vinte e três subcapítulos, inseridos cronologicamente, tratam com maior pormenor de factos históricos e políticos, ou de criações e eventos culturais de especial significado – até à exposição mundial de 1998.
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A Arte em Portugal no Séc. XX
Esta é a quarta edição, revista e aumentada do primeiro estudo sistemático da Arte Portuguesa no século XX, com início nas primeiras propostas “modernistas” dos anos 10, esta obra, publicada em 1974 e com três edições até 1991. Uma publicação há muito esgotada, que cobre as décadas sucessivas até aos anos 60, terminados com a composição “Começar” de Almada Negreiros. Outras obras de José-Augusto França, mais resumidas, levaram a análise dos anos 1900 até ao seu termo, mas A Arte em Portugal no Século XX continua a ser indispensável, como informação original e como reflexão crítica aos estudiosos da arte e da cultura portuguesa do nosso tempo. Nesta edição o “Quadro Cronológico da Arte Portuguesa” foi completado até 2000
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História da Arte Ocidental 1750-2000
Obra há muito esgotada e agora reeditada com actualização até 2000. Trata-se da única obra deste cariz na bibliografia portuguesa, onde há muito se fazia sentir a sua necessidade, no quadro do desenvolvimento dos estudos de História de Arte.
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Rafael Bordalo Pinheiro
Este é um livro sobre a vida e obra de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905): um valioso estudo biográfico de um grande desenhador, caricaturista, ceramista, jornalista e pensador. Mas é também uma peça fundamental para a compreensão da História política e social de Portugal (e mais especialmente Lisboa) do final do século XIX – sobre o estado das coisas no fim do período monárquico. O livro contém mais de 70 páginas de trabalhos – reflexões em desenho –, feitas com o humor mordaz de Bordalo Pinheiro, sobre a ética e a política que em muitos aspectos talvez não tenham perdido actualidade…
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O Retrato na Arte Portuguesa-2ª.edição
Marcada pelas criações de Nuno Gonçalves e Sequeira, Columbano e Soares dos Reis ou Almada Negreiros, a prática do retrato assume uma importância especial na história da Arte em Portugal. A partir do programa de uma exposição malograda em 1967 no Museu Nacional de Arte Antiga, José-Augusto França esboçou o percurso estético e social d’ O Retrato na Arte Portuguesa, publicado agora em 2.ª edição revista e aumentada desta obra há muito esgotada. Índice: Dos Túmulos Góticos a Nuno Gonçalves O Retrato Humanista O Retrato de Aparato De Sequeira ao Romantismo Do Realismo a Columbano Do Modernismo à Actualidade Possível Sobre o Sentido do Retrato em Portugal Índice Onomástico Extratexto com reproduções de mais de 90 retratos
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O Romantismo em Portugal
OS ANOS DE INOCÊNCIA (antes de 1835) OS ANOS DE LOUCURA (1835-1850) OS ANOS DA RAZÃO (1850-1865) OS ANOS DA CONTESTAÇÃO (1865-1880) OS ANOS DA SOBREVIVÊNCIA (após 1880)
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Memórias para Após 2000
Neste segundo volume de Memórias, José-Augusto França trata dos anos após 2000, em que completou, em 2012, noventa anos. Lembra os colegas e amigos das Artes e das Letras, e conta os seus setenta anos de ofício. Fala do que viu ou fez, ou lhe fizeram, e de muita gente que cruzou, retirando-se em terras do Anjou ou no Jardim da Estrela, à beira dos patos e dos gansos do lago. Ateu de cultura católica, e continuando sempre a ser, sobretudo, republicano espanhol de 1936, José-Augusto França é um especialista mundialmente conhecido e o mais considerado Historiador e Crítico de Arte português.
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Memórias para o Ano 2000
.. Dirigiu-se o autor, sobre o relvado, para as mesas e as cadeiras brancas, de ferro pintado, sob uma bela magnólia, de folhas perenes e luzidias… Assim pôde, mais ou menos, terminar este livro, com uma citação – porquê inesperada?… Começou ele nos Estaus do Infante D. Henrique e acaba assim, sob outros céus de diferente e frio azul. Pelo meio, foram ficando terras, diversas também, das práticas do autor, como sobretudo Lisboa e Paris, mas Angola também, e cem viagens, da Sicília à Noruega e a Leninegrado ainda, e do Brasil aos States e ao México de Chichen-Itza, e de Quioto a Goa; e muita gente nesses sítios encontrada, célebre ou muito menos, e monumentos e ruas, cafés e ateliers, exposições feitas e vistas, livros escritos e lidos, teatros e cinemas, universidades, congressos e academias. São casos, acontecimentos e factos produzidos, assistidos, vistos e comentados. Sem pena. Coisas e gentes na dansa de roda que o António Pedro pintou em 1936 com máscaras de sabat, como se o fizesse para a capa deste livro… Trata-se de cinquenta ou mesmo setenta anos de memórias pouco usuais. Pois não é verdade que os Portugueses não têm memórias, têm saudades? A um desenho firme que os separe das coisas, preferem eles uma pintura vaga que a elas os colem… … Para o ano 2000 foram estas páginas prometidas e pontualmente escritas, em fim de milénio, de carreira e já quase de vida. (J.-A. F.)
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