Do autor
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Diário de Um Embaixador Português em Roma
25.91€Descoberto no fundo geral da secção de Reservados da Biblioteca Nacional de Lisboa, o códice intitulado Diário da jornada que fez o illustríssimo Senhor Bispo de Lamego Dom Luís de Souza Embaixador Extraordinário do Príncipe Dom Pedro, a Santidade do Pappa Clemente Decimo, na era de 1675 annos, revela-se agora de grande importância para a ampliação dos conhecimentos relativos à actividade diplomática do que pode considerar-se um segundo momento na estratégia portuguesa a seguir à Restauração, a 1640. A presente obra apresenta um manancial de informações relevantes e precisas (raras nos manuscritos da época) nas descrições do traje, dos meios de transporte, dos códigos sociais vigentes no âmbito do cerimonial e do protocolo barrocos, etc. Mas aqui encontramos sobretudo uma aproximação à vida quotidiana de um diplomata português na Roma do último quartel de seiscentos.
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Um Português em Roma – Um Italiano em Lisboa
Quanto a João António Bellini, foi provavelmente o facto de não ser um escultor de primeira qualidade que o trouxe da sua Pádua natal até ao nosso país, onde procurou e encontrou boas oportunidades de trabalho. Acerca da sua obra, procurou-se essencialmente organizar e acertar os elementos já conhecidos e promover uma sistematização capaz de facultar uma visão da evolução do seu trabalho e, sobretudo, reconhecer características passíveis de funcionar como definidoras da sua maneira de esculpir. O que parece certo é que a sua obra e a mobilidade inerente à sua concretização no nosso país resultam essencialmente dos dois factores que ao longo do texto reconhecemos e procurámos clarificar: a parceria artística com o arquitecto João Frederico Ludovice e a relação com o grande encomendador que era a Companhia de Jesus, no Portugal da primeira metade da centúria de Setecentos. Da investigação desenvolvida acerca da actividade e produção dos dois escultores fica-nos porém a evidente convicção de que a obra apurada é apenas uma parte daquela efectivamente realizada. Finalmente, pensamos poder afirmar, apesar do muito que permanece por saber, que com a investigação realizada em torno destes dois artistas contribuímos para um melhor conhecimento da tão fértil produção artística que marcou o reinado do Magnânimo e parte do período subsequente, da sua riqueza e das suas contradições.
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Escultura Barroca Italiana em Portugal
As obras de escultura perduram no tempo, muito para além dos artistas que as realizaram, muito para além das personalidades que representam. A resistência da escultura pétrea às tantas formas de erosão que o tempo consigo transporta é de facto notável, porém, muitas são também as obras de cuja existência possuímos notícia mas que não chegaram até nós. Assim, quando nos dedicamos a abordar o tema da escultura barroca italiana existente em Portugal é de sobrevivências que falamos. Este livro tem a pretensão de cativar a atenção do leitor para a escultura em geral, ainda que trate unicamente de escultura barroca italiana, certamente aquela que do trio das artes ditas maiores recebe menor atenção e consequente menor número de estudos. Trata-se de um livro dominantemente caracterizado pela diversidade, porque feito de vários textos. Com efeito, nele se reúne um conjunto de textos escritos acerca de obras de escultura pétrea barroca italiana cuja relação entre si consiste essen-cialmente na época da sua realização – os séculos XVII e XVIII – e na sua origem geográfica – Itália. Factor de união neste contexto de diversidade é ainda o facto de todas as obras abordadas se encontrarem em Portugal e poderem, na sua maioria, ser apreciadas através de uma observação directa por parte do leitor mais interessado.
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A Escultura Italiana de Mafra
Na basílica de Nossa Senhora e Santo António de Mafra encontram-se cinquenta e oito estátuas, dois relevos e um crucifixo monumental executados em Itália, no início da década de 30 do século XVIII, por um conjunto de vinte e cinco escultores italianos. Tal conjunto escultórico pela sua dimensão, concepção global e coerência do programa icono-gráfico é comparável apenas com aquele que reconhecemos na basílica de S. Pedro do Vaticano. A componente escultórica italiana da basílica de Mafra constitui-se, assim como um conjunto ímpar, mesmo no âmbito da escultura importada para Portugal, não se tratando já de uma aquisição efectuada por um desses aristocratas ou eclesiásticos de Seiscentos, directa ou indirecta-mente seduzidos pela arte italiana, mas sim de uma encomenda régia de O Magnânimo. É portanto propósito deste livro dedicar a atenção exclusiva a este conjunto escultórico italiano do Mafra, procurando esclarecer o processo da sua encomenda e realização e efectuar a sua integração no mais vasto contexto da escultura italiana da primeira metade do século XVIII, para além de se empreender uma leitura em termos estritamente escultóricos.
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