Do autor
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O Bairro de Alvalade-4ª.edição
O Bairro de Alvalade constitui um paradigma no urbanismo em Portugal. É este o ponto de partida de um livro que percorre as fontes primárias que documentam o seu processo de planeamento, de urbanização e de edificação, cobrindo um período temporal situado entre o final dos anos 30 e meados dos anos 70. Ao longo da obra, o conhecimento detalhado de Alvalade não se esgota em si mesmo, servindo para sustentar a tese segundo a qual a sua realização se destaca no panorama do urbanismo português: o Bairro de Alvalade é um exemplo ecléctico de desenho urbano. No Bairro de Alvalade são identificados conceitos urbanísticos retirados de diferentes modelos de cidade e de várias experiências anteriores, alguns constituindo paradigmas na teoria do Urbanismo. Em Alvalade, esses modelos são aplicados já não pelo seu ideal, mas sim deles extraindo conceitos, técnicas, e formas particulares — instrumentos de um vocabulário nas mãos dos urbanistas. Não se aderiu ao movimento moderno, não se recriou a cidade-jardim, não se ficou preso a conceitos da cidade tradicional, não se recriou Amesterdão ou algum Siedlung Alemão. Pelo contrário, os vários modelos e experiências contemporâneos eram bem conhecidos, em cada um eram reconhecidos virtudes e defeitos, cada um foi decomposto em várias características morfológicas com aptidões próprias. No desenho de Alvalade atingiu-se uma síntese superior de vários destes modelos, reinterpre-tados numa nova proposta formal.
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Urbanismo e Adaptação ás Alterações Climáticas-as frentes agua
As alterações climáticas já se começam a fazer sentir. À medida que a comunidade científica avança com cenários de transformação do clima a médio e longo prazo, as ciências do território são confrontadas com a necessidade de avaliar as suas consequências e de as incorporar nos processos de planeamento. Resultado de uma rigorosa investigação e com o auxílio de muitas imagens e infografia, esta obra foca-se nas frentes de água, analisando os principais casos internacionais (Nova Iorque, São Francisco, Londres e Roterdão), sem deixar de fazer também uma primeira aproximação à realidade da cidade de Lisboa. «As cidades não podem viver de costas viradas para o mar ou de costas para os rios. O urbanismo, a arquitetura, não podem estar alheados dos desafios urgentes que a nova ordem ambiental exige. O futuro, também a este nível, é incerto (e essa talvez seja a única certeza).» Do prefácio, de José Eduardo Martins
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