
Do autor
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A Igreja Românica de São Pedro de Rates
O objectivo deste livro é tornar facilmente acessível aos visitantes da Igraja Românica de S. Pedro de Rates, situada no concelho da Póvoa de Varzim, a sua compreensão e conhecimento, os seus antecedentes, a sua génese, em suma.
16.62€13.00€ -
Postais Ilustrados. Eça de Queiroz
As mensagens contidas nos bilhetes postais de Eça para os seus familiares, apesar de muito simples e breves, suscitam questões pertinentes que dizem respeito à personalidade do autor, às suas relações com os filhos e ao seu estado de saúde, inexoravelmente fragilizado nos últimos anos de vida. Como ilustrações, esses postais apresentam um valor intrínseco de carácter histórico, antropológico e iconográfico que se nos impõe à primeira vista.
25.14€15.00€ -
Imagens do Portugal Queiroziano
– Grande panorama! – disse o conselheiro com ênfase. – E encetou logo o elogio da cidade. Era uma das mais belas da Europa, decerto, e como entrada só Constantinopla! Os estrangeiros invejavam-na imenso. Fora outrora um grande empório, e era uma pena que a canalisação fosse tão má, e a edilidade tão negligente! [O Primo Basílio, cap. VII] O propósito essencial deste trabalho é fixar fotograficamente as paisagens naturais e urbanas e os edifícios descritos na novelística de Eça de Queiroz, respeitantes a Portugal, tal como hoje se nos deparam,e, em alguns casos, através de imagens da época, complementando essas imagens com os textos que lhes correspondem.
60.57€48.46€ -
O Mistério da Estrada de Ponte do Lima – António Feijó e Eça de Queiroz,
Apresentam-se, nesta edição, estreitas e até agora desconhecidas relações de amizade entre o poeta António Feijó e Eça de Queiroz e até surpreendentes afinidades entre ambos. Coincidência extraordinária é Feijó, a caminho de Estocolmo, onde era diplomata, ter ido a Neuilly com a intenção de participar o seu casa-mento ao casal Queiroz, na altura em que o romancista falecia. Constituem um precioso testemunho os comentários do poeta à personalidade e à obra de Eça de Queiroz, cuja estatueta, modelada por Francisco da Silva Gouveia em 1900, ele tinha sobre a sua secretária chamando-lhe «o nosso ídolo». O motivo principal deste livro é, todavia, a publi-cação integral de O Mistério da Estrada de Ponte do Lima, ou História dos Carecas, divertida efabulação engendrada por António Feijó, em 1880, no jornal O Comércio do Lima, de evidente inspiração queiroziana, que alvoroçou a sua terra natal e permanece, ainda hoje, na memória de muitos pontelimenses. A carta de António Feijó a João Gomes (cap. III), onde o poeta evoca a criação dos «Carecas», 32 anos mais tarde, constitui um dos mais interessantes e mais vivos documentos da sua extensa correspondência. Complementa a edição uma antologia de poemas de António Feijó e algumas cartas inéditas.
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Ilustrações e Ilustradores na Obra de Eça de Queiroz
A recolha das ilustrações da obra de Eça de Queiroz aqui apresentada, que abrange um período de 130 anos – entre 1871, data da capa de As Farpas, concebida por Manuel de Macedo, e Outubro de 2001, data do desenho de António inspirado pelos textos da polémica Eça-Pinheiro Chagas –, constitui nos estudos queirozianos uma absoluta novidade, de que a sua bibliografia carecia. A escrita eminentemente imagética do autor de A Relíquia facilita expressões plásticas de forte recorte visual, que vêm complementar o seu estilo inconfundível. Este álbum contém cerca de 600 gravuras que recriam personagens, episódios, diálogos e cenas, de que cada leitor terá já construído, mentalmente, uma imagem, que pode agora confrontar com estas interpretações. Assim se irá coroar, indelevelmente, o surto enorme de publicações que as comemorações queiro-zianas do ano 2000 suscitaram, evidenciando, uma vez mais, a qualidade única desse grande artista que foi Eça de Queiroz.
47.58€18.00€ -
Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão
O retrato da “Ramalhal figura” é um desmascaramento de Ramalho Ortigão, que nos dá a conhecer as controversas atitudes de Ramalho para com Eça de Queiroz, em particular a partir do falecimento deste em Paris. A indiferença perante a morte do amigo; a negligência inacreditável com que trata a obra póstuma de Eça e, simultaneamente, as suas tentativas de apropriação da autoria de romances conjuntos; os seus comentários dúbios; enfim, um quadro inédito que se desvela em doze cartas de Ramalho (uma delas inédita) numa lúcida e documentada análise de A. Campos Matos. Nesta obra fica-se a conhecer um Ramalho Ortigão até aqui desconhecido no que diz respeito às suas controversas atitudes para com Eça de Queiroz, muito particularmente a partir do falecimento deste em Paris, a 16 de Agosto de 1900. Atitudes documentadas objectivamente em doze cartas, publicadas na íntegra. Nessas cartas, por exemplo, é impossível não causar estranheza, no relato do convívio com Eça, uns dias antes da morte deste, e por ocasião do recebimento de tal notícia, a passagem súbita de plangentes expressões de dor, para sentimentos de grande gozo turístico e pormenorizadas descrições de trivialidades de foro pessoal. Igual perplexidade causa o diminuto papel na publicação da obra póstuma de Eça, essencialmente limitado à revisão das últimas páginas d’A Cidade e as Serras. Tarefa que lhe tinha sido confiada pela viúva do amigo, junto com o espólio de manuscritos, a que Ramalho acabou por votar uma negligência incompreensível. Ramalho Ortigão reverá também o texto d’O Mistério da Estrada de Sintra, em 1902, tendo praticado em ambos os casos revisões muito discutíveis e atrabiliárias. Neste caso (como já o fizera com As Farpas), Ramalho reclama para si a autoria principal. A. Campos Matos chama a atenção para o facto de que “a apreciação do comportamento de Ramalho ao longo dos anos que viveu após a morte de Eça, transcende os episódios por vezes insólitos que podemos historiar, para se assumir, no que a Ramalho diz respeito, num caso muito especial de difícil interpretação psicológica e até literária”. Para o autor trata-se de “um caso deveras estranho o deste relacionamento, que pela primeira vez se analisa na sua rica e complexa totalidade, constituindo valiosa contribuição para a biografia de ambos”.
15.05€12.04€ -
Agostinho da Siva e Vasco de Magalhães Vilhena entrevistados sobre António Sérgio
São duas entrevistas sobre António Sérgio, eminente representante da cultura portuguesa do século passado – escritor, ensaísta e defensor da libertação do Homem. Mas o fascinante desta obra, da autoria de A. Campos Matos, está nos entrevistados. Com Agostinho da Silva, ficamos a saber mais sobre o seu pensamento e as suas observações lúcidas, não só acerca de António Sérgio mas também de vários aspectos da existência humana. Também Vasco de Magalhães-Vilhena dá testemunho da sua visão acerca de António Sérgio e da cultura da época. Uma obra fundamental para quem quer compreender melhor a temática Agostinho / António Sérgio e importante pela análise de Vasco de Magalhães-Vilhena.
9.54€7.63€ -
Dicionário de Citações de Eça de Queiroz
Citações de textos de Eça de Queiroz recolhidas e organizadas por A. Campos Matos.
29.28€18.00€ -
A Casa de Tormes. Inventário de Um Património
A Fundação Eça de Queiroz foi criada a 9 de Setembro de 1990, com base na doação feita por Maria da Graça Salema de Castro, sua presidente vitalícia. Dessa doação consta a Quinta de Vila Nova (Tormes), o seu solar e respectivo recheio herdados de seu marido, Manuel Benedito de Castro (1917-1978), neto de Eça e filho único de Maria Eça de Queiroz de Castro (1887-1970), que viveu e morreu em Tormes. A reabertura da casa, hoje casa-museu, foi feita a 25 de Novembro de 1997 (152 anos após o nascimento do escritor) pelo Presidente da República Jorge Sampaio, depois das obras de reabilitação aí praticadas.
25.24€20.19€ -
7 Biografias de Eça de Queiroz
São enormes os obstáculos que, de um modo geral, o género biográfico enfrenta ao esbarrar, frequentemente, na tentação do colorido fantasista ou anedótico, na omnisciência, no inauditismo (sempre associado ao sensacionalismo), na interpretação subjectiva, no lugar-comum, nas naturais dificuldades que a falta de documentação e testemunhos traz ao seu discurso, na tautologia cansativa que vamos verificando de biografia em biografia, nos repetidos falsos episódios que se vão transmitindo e enquistando e, finalmente, nos escolhos da apreciação literária quando o biógrafo decide comentar criticamente a obra. O vezo de emitir pontos de vista aparatosos, contrários a conclusões fundamentadas de outros autores, leva, quantas vezes, a propostas absurdas, por incapacidade de um inteligir autónomo. Elegem-se, ufanamente, futilidades digeríveis sem dificuldade pelo leitor comum. O esquecimento do carácter hipotético das interpretações vê-se agravado pelo uso de uma linguagem sentenciosa, inadequada.
13.12€10.50€