E se os azulejos revelassem os sentimentos de Lisboa?
Uma autora italiana apaixonou-se pelos azulejos de Lisboa e escreveu um diário, onde tenta demonstrar as diferentes emoções que esta arte portuguesa soube reproduzir. O livro bilingue “Hoje sinto-me – Diário dum azulejo”, de Nunzia de Palma, é prefaciado pelo escritor Gonçalo M. Tavares, que a qualifica de “bela e insólita”. A obra, escreve Gonçalo M. Tavares, revela “um extraordinário processo de atenção”, tanto mais que “os azulejos não gritam nem falam, mas murmuram”. O livro, em formato de um azulejo, intercala pequenos textos ou reflexões com fotografias de azulejos de Lisboa, devidamente localizados, ora na rua da Bempostinha, ora da [...]