
Percursos no Ser
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Informação adicional
Peso | 0.138 kg |
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ISBN | 978-972-24-1167-5 |
Dimensões | 14 × 21 cm |
Número de Páginas | 104 |
Encadernação | Capa Mole |
Faixa Etária | Todas as idades |
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Justiça, Comunicação Social e Poder
9.51€Justiça, Comunicação Social e Poder aborda algumas das questões formuladas a propósito das relações entre a Justiça, o Direito, e o campo do poder da Comunicação Social. Os autores perfilham a ideia que anteriormente à emergência dos mass media existiram e foram ensaiados diversos mecanismos de “mediatização” da Justiça. Assim, a palavra mediatização constitui um termo datado e construído a partir do momento em que os jornalistas se passaram a definir e a legitimar como grupo sócio-profissional autónomo. A natureza das relações entre poder judicial e poder jornalístico é entendida como intrinsecamente conflitual, na medida em que é percorrida por lutas e mitos onde nidificam práticas discursivas como celeridade, transparência, direito de informar e espectacularização da Justiça. Dos vários ramos do Direito, aquele que mais tem atraído aa apetências da Comunicação Social é o Direito Criminal, embora em período mais recente os direitos económico e fiscal tenham passado a estar sob a mira dos repórteres.
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Mulheres de Papel
Este livro constitui uma pesquisa rigorosa que ocupará, sem dúvida, um lugar de destaque no âmbito dos estudos feministas e da comunicação social. E será certamente uma obra de referência para outras pesquisas que se situem no cruzamento destes campos científicos, um território de investigação ainda pouco explorado no nosso país. Mas a sua qualidade advém ainda de um outro aspecto, talvez o mais difícil, quando se trata de devolver ao público não especializado um trabalho desenvolvido no quadro de uma tese académica. Refiro-me, em especial, à estética que atravessa todo o texto, desde os subtítulos ao corpo do texto propriamente dito. A fluência e a beleza da escrita, que já eram patentes na própria tese, e que reflectem talvez a formação da autora como jornalista e historiadora, mas sobretudo um grande talento, juntam-se aqui, para aliar o prazer do conhecimento ao prazer da leitura. Lígia Amâncio
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Direitos do Homem e Força das Ideias
Se as análises históricas, filosóficas e jurídicas acerca do tema dos direitos do homem se multiplicam, falta ainda o olhar da psicologia social sobre este aspecto do entendimento humano. As pesquisas precedentes que assentam nas relações e representações entre grupos, levaram o autor a abordar a problemática dos direitos humanos sob o ângulo da sua universalidade e dos seus limites. Ele considera estes direitos, acima de tudo, como ideias-força que visam orientar as relações de interdependência entre humanos. As pesquisas aqui relatadas comprovam que a Declaração Universal dos Direitos do Homem serve de marca para a organização dos saberes comuns, através de contextos nacionais diferentes. Elas mostram igualmente que os indivíduos, relativamente a estes direitos, se posicionam em função da eficácia que atribuem a eles mesmos ou às instituições para os fazer respeitar e que as suas tomadas de posição estão ligadas às prioridades de valores, às experiências de discriminação social, às pertenças profissionais e nacionais.
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Nem Gatas Borralheiras Nem Bonecas de Luxo
“Ao dar a este livro o título de Nem gatas borralheiras, nem bonecas de luxo… As mulheres portuguesas sob o olhar da história (sécs. XIX-XX), tomei de empréstimo palavras de Virgínia de Castro e Almeida, conhecida educadora e prestigiada activista da I República, retiradas do seu livro A Mulher. Historia da mulher. – A mulher moderna. – Educação. Nesse livro, publicado em 1913, a autora pretendia chamar a atenção para as deficiências do sistema educativo português no que respeitava à instrução feminina e, ao mesmo tempo, estigmatizar a superficialidade e a frivolidade dos ensinamentos ministrados. Porém, ao inverter-lhes o sentido, colocando-o na negativa, pretendi sublinhar a importância da contextualização histórica na desconstrução de determinadas imagens que confinam a condição feminina nas acanhadas fronteiras dos discursos políticos e ideológicos. Não esteve na minha intenção contrariar o libelo acusatório da autora mas, partindo dessa imagem historicamente situada, procurei reforçar a necessidade de diálogo entre a história das mulheres e a história geral como condição sine qua non para a inteligibilidade do real. Este foi o espírito que presidiu à elaboração dos artigos que se reúnem nesta colectânea. Escritos entre o ano 2000 e a actualidade, estes procuram problematizar os fenómenos históricos sob o ponto de vista do sexo e do género e ajudar a compreender como se foi forjando a individualidade feminina.” Irene Vaquinhas
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