
O Crime nos Media
Proposta de reflexão sobre o tratamento noticioso do crime no actual panorama mediático. Pretende explorar o impacto e o valor simbólico das notícias criminais, reconhecida que é a sua preponderância enquanto tópico de comunicação pública.
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Descrição
Proposta de reflexão sobre o tratamento noticioso do crime no actual panorama mediático. Pretende explorar o impacto e o valor simbólico das notícias criminais, reconhecida que é a sua preponderância enquanto tópico de comunicação pública.
Informação adicional
Peso | 0.254 kg |
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ISBN | 978-972-24-1266-3 |
Dimensões | 17 × 24 cm |
Número de Páginas | 136 |
Encadernação | capa mole |
Faixa Etária | Todas as idades |
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As Mulheres e os Media
24.23€Conhecer as notícias de hoje pelo jornal, pela televisão ou pela rádio, é uma forma simples de constatar como elas são uma imagem do mundo a partir de uma visão sobretudo masculina. De facto, esse olhar e o seu correspondente poder, não existem simplesmente nos títulos sobre os acontecimentos no Médio Oriente, mas também nos anúncios onde mulheres extremamente magras são usadas para vender desde carros a desodorizantes; existem no mundo construído nas secções do entretenimento e das artes, bem como nas páginas de economia e de política; existem nos talkshows e na ausência das mulheres de cargos de direcção nos media. Tudo isso, bem como as palavras escolhidas, as fotografias incluídas, as vozes ouvidas, as imagens apresentadas, são necessariamente políticas na natureza das fronteiras construídas dentro de cada uma delas. É este “mundo político”, desequilibrado, que as feministas desafiam. Não há uma só causa para este desequilíbrio na construção de uma voz unilateral que anuncia o mundo. O feminismo afirma é que ela não é universal nem objectiva, mas a voz de um poder que secundarizou e viu as mulheres de uma determinada forma. Por isso, os media são particularmente importantes para as mulheres. Os textos que aqui se apresentam – ilustrando o vasto campo da literatura sobretudo anglo-saxónica neste domínio – dão conta de algumas das preocupações centrais dos estudos feministas dos media. Colocam no seu centro o sistema de entendimento, valores e formas de comunicação, com base nos quais se organiza a nossa sociabilidade e pelas quais aprendemos a viver em sociedade. Estes textos cruzam preocupações transnacionais que podem contribuir para uma elucidação das preocupações feministas sobre os media que, em Portugal, começam a ganhar importância. Com este livro, o Centro de Investigação Media e Jornalismo e Livros Horizonte esperam contribuir para o desenvolvimento de um campo social, cultural e científico de tão grande relevância, como é o que faz o cruzamento de duas problemáticas centrais: os media e as mulheres.
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AUDIÊNCIAS CATIVAS ?
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O marketing produz um impacto cada vez maior no consumidor infantil, tem repercussões fortes na formação das crianças que, também na escola, têm de ser já capazes de agir face aos media e ao consumo. Nesta obra, a autora, Isabel Farinha, capta de modo arguto e pertinente, mas sem tecer juízos de valor, as considerações contraditórias dos discursos dos agentes sociais intervenientes neste processo didáctico-pedagógico.
A autora, Isabel farinha é licenciada em Sociologia e mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo Iscte, onde desenvolve actualmente o doutoramento em Sociologia da Comunicação. Iniciou o seu percurso profissional em Agência de meios, tendo sido paneadora de Meios na Opimedia/Grupo Publicis e Executiva de media na Team, SA. No campo do ensino, leccionou na Escola de Comércio de Lisboa; no ISMAG – Universidade Lusófona, extensão de Torres Vedras e ainda na Escola Superior de Educação Jean Piaget.
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A TV de Proximidade e os Novos Desafios do Espaço Público
19.08€Este livro centra-se na análise da relação entre os meios de comunicação social e o espaço público e na caracterização da realidade social que resulta dessa relação: uma sociedade alicerçada no fosso crescente entre a elite decisora e a massa e onde os meios de comunicação social, ao invés de ampliarem a discussão racional, antes fortalecem o conformismo que transforma a opinião pública numa entidade difusa, a que a elite recorre, apenas, porque necessita do peso do número para legitimar a sua acção política. Esta opinião pública é mera realidade estatística à mercê de poderosos interesses que, recorrendo à propaganda, ao marketing político e aos meios de comunicação social se servem do peso do número dessa entidade sem rosto para alcançarem os seus propósitos. Este trabalho destaca a acção dos meios de comunicação social, sobretudo da televisão, para concluir que a lógica da maximização das audiências facilita a progressão dessa sociedade atomizada, uma vez que obriga a que sejam retirados dos espaços nobres de contacto com o grande público todas as referências que apelem ao pensamento, ao debate e à discussão racionais, com vista à formação de uma verdadeira opinião. Pedro Coelho rejeita este determinismo e analisa o papel dos públicos remanescentes, os sujeitos livres que resistem, que pensam e discutem a realidade, tentando encontrar formas de influenciarem a massa num sentido que lhe permita inverter a lógica que orienta a sua acção. Neste livro é criado um modelo, a televisão de proximidade, que o autor aplica, em tese, às regiões em vias de desenvolvimento, dissertando sobre a forma como esses canais podem contribuir para a progressão do espaço público. O autor nunca esconde a sua condição de jornalista de televisão, analisando o meio de uma forma que reflecte a ligação apaixonada que ainda mantém com esse objecto, mas, simultaneamente, questionando a lógica de que a televisão se tornou refém, de uma forma que deixa reflectir no texto algum desencanto com a profissão.
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30 Anos de Jornalismo Económico em Portugal
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